19.02.2010 - 07h37
Por Lusa
O presidente da Junta da Galiza admitiu à Lusa que quer vender gás natural no norte de Portugal, através de um gasoduto de alta pressão, um projecto que poderá “melhorar a oferta e a competitividade”.
“A ideia é ter alternativas para abastecimento de gás natural a Portugal”, afirmou o presidente da Junta da Galiza, admitindo que “este projecto é de interesse estratégico para a Galiza”.
Em declarações à Lusa, Alberto Nunez Feijóo disse que já apresentou o projecto ao primeiro ministro, José Sócrates, num encontro que se realizou, em Lisboa.
“Melhorar a oferta e a competitividade” foram os argumentados apresentados a José Sócrates, que, segundo Nunez Feijóo, deu indicações para consultar “as autoridades energéticas”.
À margem da tomada de posse da direcção do Agrupamento Europeu de Coordenação Territorial, em Vigo, o presidente galego admitiu novas visitas para fazer mais contactos para concretizar o projecto.
Segundo o jornal El País, a abertura de uma rota de abastecimento de gás a Portugal permitirá reabrir o gasoduto de Tui (na Galiza), que está encerrado desde 2008, com capacidade para transportar 23GW por hora.
A edição de 15 de Fevereiro do El País adianta que “a possibilidade da regasificadora galega, que está a trabalhar a meio gás, fornecer energia a Portugal, vai ganhando corpo”, reforçando que a Reganosa e a Gás Natural celebraram um acordo para rentabilizar a proximidade com a fronteira portuguesa.
Contactada pela Lusa, fonte da Reganosa, que recebe, armazena e transforma o gás liquefeito na central de Mugardos, na ria de Ferrol, escusou-se a comentar o acordo, remetendo esclarecimentos para a Gás Natural.
A directora de comunicação da Gás Natural, Désirée Reina, admitiu à Lusa “a intenção de abrir novos caminhos no mercado português”, adiantando que “estão a ocorrer movimentações estratégicas, mas que nada está fechado”.
Actualmente, mais de metade do gás que entra em Portugal chega através do terminal de gás liquefeito em Sines, que destronou o gasoduto de Campo Maior, numa proporção de 55 e 45 por cento respectivamente.
Fonte Jornal Público, 19.02.2010
E se Portugal se junta-se com Espanha, Grécia, Itália, Tunísia, Marrocos e cria-se a OPEP do Azeite. Também o podíamos fazer dizem que o azeite é tão bom para a saúde e a maioria dos países ricos não o possuem era uma boa ideia para controlar o preço e a produção.
As OPEP`s até podem ser interessantes para os países integrantes mas criam um "directório" que deixam todos os outros países de fora, aumentando cada vez mais as assimetrias neste mundo global
A Rússia, Qatar, Irão, Argélia, Bolívia, Guiné Equatorial, Venezuela, países do Fórum de Países Exportadores de Gás (FPEG) querem ganhar peso internacional, antes de tomarem decisões sobre os investimentos a fazer no futuro em oleodutos.
A conversão da refinaria de Sines, que se prevê que esteja concluída em 2011, vai criar cerca de sete mil postos de trabalho “altamente qualificados”. Pedro Pereira, porta-voz da Galp Energia, afirma que o projecto “vai permitir suprimir todas as necessidades do consumo doméstico do gasóleo”. Manuel Coelho, presidente da Câmara Municipal de Sines, salienta que a expansão da refinaria “é essencial para aumentar a competitividade e melhorar a economia local e nacional”.
Fonte: www.setubalnarede.pt
A construção da nova central de cogeração no Lavradio, que vai entrar em funcionamento no próximo dia 1 de Janeiro, implicou “o maior investimento realizado no Barreiro, nos últimos anos”, rondando os 25 milhões de euros. Paulo Mota, engenheiro na empresa Fibras Sintéticas de Portugal (FISIPE), responsável por uma parte do investimento, esclarece que a central “vai utilizar gás natural que chegará ao consumidor sob a forma de energia eléctrica, que será injectada na rede pública”.
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